"Se a cólera
que espuma, a dor que mora
N'alma, e
destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que
punge, tudo o que devora
O coração,
no rosto se estampasse;
Se se
pudesse o espírito que chora,
Ver através
da máscara da face,
Quanta
gente, talvez, que inveja agora
Nos causa,
então piedade nos causasse!
Quanta
gente que ri, talvez, consigo
Guarda um
atroz, recôndito inimigo,
Como
invisível chaga cancerosa!
Quanta
gente que ri, talvez existe,
Cuja
ventura única consiste
Em parecer
aos outros venturosa!"
Adorei encontrar este blog por acaso! E também este poema que, embora antigo, parece descrever um pouco o que acontece nas redes sociais...
ResponderExcluirContinue com o bom trabalho, ficarei acompanhando! Um abraço
Bom tê-la como aqui, Mariana!!!! Abraços!!
ExcluirAh, Mariana, concordo com você, também vejo que descreve o que acontece nas redes sociais... Entendo que o mundo sempre move e moverá nesses diversos sentimentos, atitudes e reações que, muitas vezes, são proteções faciais... Sempre há os mais discretos, os mais arrojados... Os despojados... Levianos... Sinceros... Falsos... enfim, faz parte, não é?? rsrsrs Gosto mais do discretos...
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