Antes de ler o poema que segue é importante contextualizar. Juó Bananére é pseudônimo usado por Alexandre Ribeiro Marcondes Machado (1892-1933), engenheiro, jornalista e poeta satírico, pertencente à escola Modernista.
Esse autor para retratar a cidade de São Paulo e a chegada dos imigrantes italianos criou essa "voz". Uma voz ítalo-paulistano, morador do Bexiga, que mistura o português com o italiano. Por meio dessa voz, o autor tornou-se popular pelas paródias de poetas consagrados, como por exemplo, Camões, Bilac.
Ao parodiar, ele reformula, reforma, deforma o texto original, cuja finalidade é produzir o humor, fazer crítica e - também - mostrar um novo olhar com as múltiplas linguagens e diálogos, aliás, características próprias dos pensadores modernos.
Assim, meu caro leitor e cara leitora, antes de ver o poema abaixo, leia o texto de Luis Vaz de Camões, publicado neste blogger neste mesmo dia.
Vamos ao texto de Bananére? Vale a pena ler em voz alta...
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