e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada."
Olá, Sara! quem belo blog. Adorei.
ResponderExcluirqual a referência desse poema de Cecília? Qual livro e página?
obrigado.
Márcio
Olá, Márcio!!
ExcluirMEIRELES, Cecília. Viagem. In: Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1991. p. 228.
Vou aproveitar e fazer a citação. Esqueci ai!! Abraços!!