Quando cuidas em fazer que não amem
teu irmão
É porque carregas no peito uma mágoa
que machuca
E distrai o que trazes de bom no coração...
Isso é uma chaga que em teu peito agarrou,
Ocultando o que tens de melhor.
Abra teus olhos e vê: mais dor ainda pode haver.
Não, não espalhe tanto desamor...
Entregue a tua mágoa ao Esquecimento
Para que não haja mal maior
E a outros seres também não contamine.
Deixe, deixe isso longe de
ti!!
Há
de ser que ela impeça teu pobre coração
De
se enriquecer com teu perdão.
Zele mais de ti!
E
quando fores orar
Não
permita essa nuvem!
Ela pode impedir o anjo a tua oração levar...
Ela pode impedir o anjo a tua oração levar...
E, assim, possas tu repousar
Sem a ruga do remorso,
perturbando a tua pálpebra.
perturbando a tua pálpebra.
Deixa-te
tornar-te leve.
Sigam
juntos.
Tens
uma história a gravar.
E
quando - por ventura - vierem as dores,
E
mesmo quando os passos se tornarem lentos,
Possa
encontrar um recíproco alento
O
bom amigo; o companheiro sempre.
Terás - então - aquele bom irmão
que te conhece a fundo
E ainda assim te ama!
E
quando tiverem findando de subir toda a montanha,
E
o vento da noite a se aproximar vier,
Sentirás ele carregado desta extrema doçura:
A
união que fraternalmente se fez
Na linha do tempo pousar.
Sara Maria
em 12 de março de 2012
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