”
A lua banha a
solitária estrada...
Silêncio!...
Mas além, confuso e brando,
O som
longínquo vem-se aproximando
Do galopar de
estranha cavalgada.
São fidalgos
que voltam da caçada;
Vêm alegres,
vêm rindo, vêm cantando.
E as trompas
a soar vão agitando
O remanso da
noite embalsamada...
E o bosque
estala, move-se, estremece...
Da cavalgada
o estrépito que aumenta
Perde-se após
no centro da montanha...
E o silêncio
outra vez soturno desce...
E límpida,
sem mácula, alvacenta
A lua a
estrada solitária banha...
”
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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
CAVALGADA por Raimundo Correia
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