"O amor me fere é debaixo do braço,
de um vão entre as costelas.
Atinge o meu coração é por esta via inclinada.
Eu ponho o amor no pilão com cinza
e grão de roxo e soco. Macero ele,
faço dele cataplasma
e ponho sobre a ferida. "
PRADO, Adélia. Bagagem. 32ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2012. p. 83)
"Eu sempre sonho que uma coisa gera, nunca nada está morto. O que não parece vivo, aduba. O que não aparece estático, espera." (Do poema "Leitura") - (contra-capa da livro) |
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