Esta semana temos o dia das mães. E mãe lá tem dia, será!!!
Mãe não é alguém que a gente escolhe. Filho é opção. Companheiros, amigos são escolhas... Mãe não. Mãe a gente ganha de um jeito maravilhoso.
Primeiro, o corpo da mãe é preparado pra receber um 'baby'. Em um momento preciso um espermatozoide fecunda um óvulo dentro da trompa e, após a fecundação, desce e se implanta no útero. Para receber essa junção, o útero é preparado como se fosse um berço adornado em rendas... Tem uma cor quente e brilhante. Nesse processo, muito é o que se tece em favor daquele que se forma. Linda “fábrica” de gente uma mulher se torna numa gestação.
Mas o processo é natural e perfeito para o ser humano “conceber” a MÃE, quando nela e ela, a cada dia, percebe-se diferente... corpo... pele... sentimentos... jeito de ver e sentir o mundo...
Não dá pra dizer “gostaria que a minha mãe fosse assim, ou assado”. Mãe é do jeito que é. Mãe pode ser esquerdista, direitista, ou sem opção e ideal político. Bonita, linda, alegre, feia, brava, birrenta, marrenta, estilosa, simples, relaxada, dengosa, carinhosa, religiosa, saudosa, afetuosa ... Ou aquela que já se foi...
Seja lá o que for: é a mãe que a nossa história nos fez.
E o que o ser gerado deve a uma mãe? Tudo! Bem isto: tudo! Sem ela, ele não existiria...
Mas, enfim, mãe lá tem dia?!!
Depende da relação que se estabelece ao longo da vida entre o ser gerado e quem gera.
Pra mim, dias das mães são todas as vezes que a fazemos feliz. Nem precisa ser dia. Pode ser uma hora . Um minuto. Uma fração de segundo...
Dia das mães é quando o filho, a filha dá uma passadinha na casa dela só para vê-la e dar uma notícia boa . Ou quando ela liga, e o filho/filha a atende, ainda que seja pra dizer: “mae, só um pouquinho já já te chamo aí". E chama mesmo.
Dia das mães é quando o filho/filha curte as coisas dela. Não a exclui dos seus momentos significativos e também não deixa ninguém a excluir. É quando o filho/filha recebe uma mensagem boba, lê e responde imediatamente só pra agradá-la.
É quando a defende, ainda que concorde com aquele que a ataca. É quando a honra de tal modo, dificultando alguém desrespeitá-la... Quando a abraça com um simples olhar.
É quando o filho/filha liga: “ mãe, ora pra mim, vou fazer um concurso... Vou viajar... Vou fazer um exame... “ Só pela certeza do valor inestimável daquela oração...
Ou ainda um simples: “ Mãe, faz um pudim pra mim?”.
Dia das mães é quando a mãe (em vários momentos no decorrer da vida adulta do filho/filha) ainda encontra aquela criança linda que - um dia - correra ao seu encontro só para oferecer-lhe uma florzinha qualquer e, no atropelo do querer chegar rápido, caíra e terminara o trajeto chorando. E ela fora ao seu encontro...abraçara... acolhera... misturando gratidão, flor e dor... E então ela saberá jamais explicar qual gratidão é mais intensa se aquela, ou essa.
#felizesdiasdasmães
Sara Menck em 08/05/19